Com cerca de 30 minutos de atraso, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, chegou ao Palácio do Planalto para se reunir com a colega brasileira, Dilma Rousseff, na manhã deste sábado (19). Depois de passar as tropas em revista, ele subiu a rampa – uma honraria reservada a poucos líderes internacionais – e foi recebido na entrada do prédio pela mandatária com um aperto de mão.
Em seguida os dois ouviram os hinos nacionais dos dois países e partiram para sua conversa em particular. A chegada de Obama estava prevista para 10h. Durante o hino nacional, foram dadas salvas de canhão pela visita do presidente americano. Mais cedo, ministros brasileiros e o embaixador americano assinaram dez acordos que serão ratificados pelos mandatários depois de uma conversa privada.
Desde as 10h10, Dilma aguardava Obama no 2º andar do Palacio do Planalto. Usando echarpe, salto alto – aparentemente desconfortável – e um vestido vermelho, ela desceu para a entrada às 10h17, ao lado do ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota. Diante deles, uma praça dos Três Poderes completamente vazia – por questão de segurança.
Os presidentes viram uma exposição de artistas brasileiros no Palácio do Planalto, com destaque para a pintura Abapuru, de Tarsila do Amaral, emprestada por uma galeria da Argentina. Em seguida, enquanto Obama e Dilma cumprimentavam ministros, crianças acenavam bandeiras do Brasil e dos EUA no mezanino do Palácio do Planalto. Antes da reunião privada, Dilma ainda conversou com a primeira-dama Michelli.
Obama chegou ao escritório do governo acompanhado da mulher, Michelle, e das filhas, Sasha e Malia. Sob forte esquema de segurança, o americano pousou na Base Aérea da capital federal por volta das 7h40 em seu Air Force One – o avião presidencial dos EUA. Em seguida ele se dirigiu para seu hotel, onde descansou por mais de uma hora.
Em um fórum com empresários americanos e brasileiros, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou neste sábado (19) que o Brasil se tornou uma economia globalmente importante e que deve ser tratado com a mesma importância de dois parceiros ainda mais potentes do seu país: China e Índia.
Obama foi ao encontro dos empresários depois de ser recebido por Dilma Rousseff no Palácio do Planalto e de participar de um almoço no Itamaraty. “É hora de tratar o diálogo econômico com o Brasil tão seriamente quanto tratamos como China e Índia”, disse o presidente americano. Os portos chineses são o principal destino das exportações brasileiras, e a presidente Dilma visitará Pequim daqui um mês, antes de ir a Washington.
A última visita do presidente chinês, Hu Jintao, à capital americana foi considerada por políticos de lá como uma das mais importantes deste século, entre duas potências globais. Com a Índia, os EUA têm um pacto nuclear tão importante que levaram Obama a admitir em Nova Déli que o país tem de integrar o Conselho de Segurança das Nações
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